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VENHA DECLAMAR! VENHA OUVIR!
Dia 28 de JULHO de 2012
SÁBADO, ás 20h00 da noite.
Rua: Crisciuma, 361 – Vila Sabrina – SP
( Centro Pastoral São José Marello )
Vamos relembrar poemas de Vinicius de Moraes no 2º SARAU 2012: TEATRO E POESIA. Vinícius fica imortalizado através de seus versos, que se repetem em canções, livros e frases.
Vamos utilizar algumas Poemas / Sonetos do livro "O Melhor de Vinicius de Moraes" onde postamos a capa. Esta que foi uma edição especial, presente exclusivo para assinantes da Folha de São Paulo, Editora Companhia das Letras, Ano 1994.
Vinícius de Moraes, poeta e compositor que marcou a nossa cultura, com livros fabulosos, poemas e músicas lindíssimas. O homem que prometeu amar por toda a vida. O carioca mais baiano, o branco mais preto do Brasil. Aquele que disse que o uísque era o cachorro engarrafado, o melhor amigo do homem.
Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes, foi muito mais que um “Poetinha”, apelido dado a ele pelos amigos. Ele era apaixonado pela vida, pelo mundo. E transmitia isso muito bem em seus textos. E se você for resumi-lo em uma palavra (se possível, é claro) seria intenso. Em tudo ele se deu de corpo e alma, foram mais de 400 poemas e letras de músicas, mais de 40 álbuns e 13 livros lançados (sendo que um dos livros os originais foram extraviados).
MORTE
Na madrugada de 9 de julho de 1980 Vinicius de Moraes começou a se sentir mal na banheira da casa onde morava, na Gávea, vindo a falecer pouco depois. O poeta passara o dia anterior com o parceiro e amigo Toquinho, com quem planejava os últimos detalhes do volume 2 do álbum "Arca de Noé". Em 1981, este LP foi lançado.
VIDA E POESIA
A lua projetava o seu perfil azul
Sobre os velhos arabescos das flores calmas
A pequena varanda era como o ninho futuro
E as ramadas escorriam gotas que não havia.
Na rua ignorada anjos brincavam de roda...
– Ninguém sabia, mas nós estávamos ali.
Só os perfumes teciam a renda da tristeza
Porque as corolas eram alegres como frutos
E uma inocente pintura brotava do desenho das cores
Eu me pus a sonhar o poema da hora.
E, talvez ao olhar meu rosto exasperado
Pela ânsia de te ter tão vagamente amiga
Talvez ao pressentir na carne misteriosa
A germinacão estranha do meu indizível apelo
Ouvi bruscamente a claridade do teu riso
Num gorjeio de gorgulhos de água enluarada.
E ele era tão belo, tão mais belo do que a noite
Tão mais doce que o mel dourado dos teus olhos
Que ao vê-lo trilar sobre os teus dentes como um címbalo
E se escorrer sobre os teus lábios como um suco
E marulhar entre os teus seios como uma onda
Eu chorei docemente na concha de minhas mãos vazias
De que me tivesses possuído antes do amor.
(Rio de Janeiro, 1938)
INFORMAÇÃO GERAL
Nome: Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes
Apelido: Poetinha ( Vinicius de Moraes )
Nascimento: 19 de outubro de 1913
Origem: Rio de Janeiro, RJ
País: Brasil
Data de morte: 9 de julho de 1980 (66 anos)
Rio de Janeiro
Gêneros: MPB, bossa nova, samba
FONTE DE PESQUISA
Vinicius de Moraes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinicius_de_Moraes