
Estamos precisando de novos Voluntários para ampliar nossa equipe. E uma das formas de poder convidar você Leitor a se tornar um voluntário é apresentar pessoas que conscientemente assumiram este papel.
Apresento abaixo o voluntário Lázaro Ramos, ator e premiado por seus trabalhos na televisão / cinema, Embaixador do Unicef no Brasil.
O mais importante e o que nem todos sabem, porém é que sua atuação na área social também é digna de prêmios. Leia a entrevista feita pela revista Filantropia, o ator conta sua trajetória na área social.
Após a leitura da entrevista, quem sabe você não toma a decisão de ser voluntario.
Nos procure estamos precisando da sua participação!!!
RF: Você desenvolveu um projeto social para atuar mais ativamente na área. Conte um pouco sobre ele.
Lázaro Ramos: Sim, tenho o projeto Ler é Poder, de incentivo á leitura. A idéia é fazer com que as pessoas leiam mais, por isso o nome. Ter conhecimento empodera as pessoas, traz independência para o pensamento. Entre as iniciativas, nós abrimos algumas bibliotecas em comunidades carentes de Salvador, em princípio.
RF: E por que você escolheu um projeto na área de leitura?
Lázaro Ramos: Sempre tive vontade de atuar mais claramente de maneira a contribuir com a sociedade. Nunca soube bem o que fazer, até que, um dia, fui a Porto Alegre e, conversando com o porteiro do hotel, percebi que ele citou vários livros. Notei que, naquela cidade, as pessoas tinham o hábito de leitura, e no resto do Brasil, nem tanto. Em Salvador, por exemplo, existem vários projetos muito legais que são feitos na área musical. Então, decidi fazer um na área da leitura porque achei que era uma brecha que existia. Depois de começar, descobri que existem várias bibliotecas comunitárias que não são usadas. Mas foi por esse desejo que comecei e, claro, por ter muitos professores na família também.
RF: Dentre os diversos problemas sociais presentes no Brasil, você conseguiria escalar um que considere o principal a ser combatido?
Lázaro Ramos: Acho que tudo passa pela educação. A gente fica falando isso, mas acho mesmo que a educação deveria ser mais prioridade do que é. Porque com ela você consegue trabalhar a questão da saúde, que não é somente o tratamento da saúde, mas a prevenção. É dela que vem a consciência de que temos direitos, é por ela que conseguimos saber cuidar do nosso lixo, que sabemos da importância do uso camisinha. Claro que não resolveria tudo, mas seria um bom começo, uma ótima prioridade para resolver várias questões.
Fonte: Revista Filantropia – Nº 42, Set./Out. Ano 2009 – Pág. 5 - 6
Foto: UNICEF/BRZ/Jacqueline Nigri – Revista Filantropia – Pág. 4
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