terça-feira, 17 de abril de 2018

PICHAÇÃO: ARTE OU CRIME?


Neste mês (abril) comemorativo de 11 anos            ( 2007-2018 ) da organização da Biblioteca Comunitária Padre José Calvi - Localizada no Centro Pastoral São José Marello ( Paróquia Nossa Senhora de Fátima ). Posto a minha indignação com a pichação num dos pontos culturais de São Paulo.

Ainda indignado com a pichação no ponto cultural "Páteo do Collegio" que me faz lembrar um  pensamento do poeta/escritor Drummond: "As obras-primas devem ter sido geradas por acaso; a produção voluntária não vai além da mediocridade."



            PICHAÇÃO: ARTE OU CRIME?
Logo que cheguei em casa pela noite, comentei a notícia veiculada na mídia: mais uma vez, ponto cultural alvo de pichações. Desta vez no Páteo do Collegio, fachada ( Museu e Capela São José de Anchieta ), patrimônio histórico da cidade de São Paulo.

Vale ressaltar que o processo de limpeza de monumentos públicos custa caro e é difícil porque exige cuidados especiais, já que para cada tipo de tinta utilizada na pichação, há um removedor diferente.

MAS O QUE É A PICHAÇÃO?
Mas o que é a pichação? Uma arte urbana, sujeira, crime ou manifestação artística? Vamos começar ressaltando que existe uma grande diferença entre grafite e pichação. O grafite é considerado uma arte de rua, muitas vezes uma forma pacífica de protesto. Já a pichação é uma atitude de vandalismo e tratada como crime.

A prática de pichar é condenada pelo artigo 65 da Lei dos Crimes Ambientais, número 9.605/98, e que estabelece punição de três meses a um ano de cadeia, além do pagamento de multa àquele que “pichar, grafitar ou, por outro meio, conspurcar edificação ou monumento urbano”. No entanto, há uma grande dificuldade em punir quem pratica tal ato, principalmente pela falta de provas, já que as práticas são
cometidas durante as madrugadas.

Enquanto as pichações, aquelas realizadas por integrantes de gangues para marcar território ou simplesmente para fazer os pichadores serem conhecidos em seu meio, devem sim ser punidas como vandalismo.



COMBATER A VIOLÊNCIA URBANA: 
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Ao postar esta, fica a mensagem colocada ao lado da estátua de bronze de Drummond para refletir. A mesma aconteceu a algum tempo atrás em Copacabana. Drummond em tamanho natural, reproduzida sua figura sentado, de costas para o mar, num dos bancos do calçadão. O local era o preferido do poeta em seus passeios de fim de
tarde.

Fotos: Divulgação.

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