Para se organizar uma Biblioteca Comunitaria muitas vezes é preciso enfrentar um odisséia com varios desafios:ultrapassar barreiras, ouvir criticas, lutar para conseguir doações, novos voluntarios e nunca pensar em desistir e nem desanimar para alcançar metas.
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Segue o exemplo do organizador Giberto José Muniz o Dom Quixote em Campo Grande.
[1] Desde o início acompanhamos a luta desse homem, que não fala de outra coisa que não seja a organização e catalogação dos 50 mil livros ganhos da família do falecido Juiz Ribeiro Samico. O recebimento e o transporte dos livros já foram uma odisséia em que amigos e instituições foram acionados para que a empreitada fosse possível.
As doações por menores que fossem eram saudadas como grandes conquistas, pois na terra em que os centavos contam nos grãos de arroz que vão à mesa, qualquer soma desviada para doações de obras beneméritas que sejam, chegam com o sacrifício de diálogos e petições intermináveis.
Mas veio a vitória maior em que Gilberto com sacrifício de seu tempo elaborou um projeto bem elaborado que caiu nas graças das autoridades e mesmo como pessoa física recebeu uma verba de R$ 122 mil para despesas administrativas. Falando assim parece que os problemas de Gilberto estariam todos resolvidos. Acontece que a dita verba precisa ser pescada entre empresários devedores do fisco que se disponham a doar uma quantia e abate-la como se estivessem pagando o imposto.
Até hoje nosso amigo luta por conseguir essas doações, e por isso decidimos apelar para os empresários da região, que tenham de pagar o fisco, que entrem em contato com Gilberto que as doações para a Biblioteca Comunitária Muniz, Manoel e Joana poderão ser abatidas.
Hoje, sabemos que não somente uma mas duas bibliotecas organizadas por Gilberto estão sendo organizadas no Miécimo da Silva, uma só de esportes que já conta com uns 300 volumes e a Biblioteca Comunitária que está provisoriamente ocupando um espaço naquele centro esportivo.
[1] Foto Fonte:
O Globo - Extra - Zona Norte
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