Para começar, é difícil falar do impacto causado pela leitura sem antes olhar para aqueles que sequer sabem ler. Em seu discurso, Malala diz que sua própria mãe tinha (e talvez ainda tenha) essa dificuldade: “Na nossa família, não era minha mãe que lia para mim, eu que lia para minha mãe. Malala e sua mãe, Toor Pekai Foto: [1]
Quando ela tinha apenas 6 anos, vendeu os livros e não pôde estudar mais. Agora, ela está aprendendo novamente, está lendo, e eu me sento ao lado dela para ajudar (...). Durante o meu tratamento, minha mãe teve dificuldade de fazer pequenas coisas, de se comunicar, ler o letreiro das ruas, todas essas atividades que são corriqueiras do nosso dia a dia.”
No Brasil, quando a comparação é feita por sexo, as mulheres levam uma pequena vantagem: 99,2% das jovens de 15 a 24 anos são alfabetizadas, contra 98,6% dos garotos de mesma idade. O analfabetismo por aqui, mais do que sexo, está relacionado com raça e região geográfica: 4% da população branca com 15 anos ou mais de idade é analfabeta, contra 9,3% de população parda ou preta, indica a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua 2017. Enquanto o índice de analfabetismo é de 3,5% no Sul do país, no Nordeste é quatro vezes maior, atingindo 14,5% da população de 15 anos ou mais.
Resumindo, a alfabetização e hábito leitor são fundamentais no desenvolvimento dos cidadãos. Ter a escola e a família atentas a isso é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida!
Malala e sua mãe, Toor Pekai Foto: Reprodução/Twitter Malala
Fonte da Pesquisa: Nova Escola.
Foto postada: Reprodução/Twitter Malala. ( Divulgação ) [1]
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